Os veteranos e Baby-boomers foram as gerações que nem pensavam em qualidade de vida, até porque a primeira viveu o período de guerras e o segundo ajudou a reconstruir os países devastados por ela.
Essa questão passou a fazer parte das discussões em família a partir da geração X que, ainda sob a influência de seus pais valorizavam a ascensão na carreira a um custo alto, de entrega exaustiva ao trabalho, mas ao menos almejavam uma aposentadoria mais tranquila.
Foi a geração Y que rompeu com o conceito de ascensão profissional a qualquer custo e passou a pensar em qualidade de vida. As gerações posteriores, cada vez mais, têm valorizado um presente mais equilibrado, conciliando os papeis pessoais e profissionais.
Não é a quantidade de tempo que empregamos em um papel, mas a qualidade em seu emprego que determina nossa qualidade de vida.
A necessidade da reconstrução dos países atingidos pelas guerras exigiu das gerações mais remotas a entrega ao trabalho duro e ao acúmulo de bens materiais, até mesmo pela privação a que haviam sido submetidas, mas hoje, viver uma vida em função do trabalho, não faz sentido e cobra um preço alto.
A expectativa de vida das gerações mais recentes aumentou substancialmente e o equilíbrio buscado por elas é justamente um dos fatores que contribuiu para esse crescimento.
Ter em mente os papeis que desempenhamos e equacionar nosso tempo a eles faz com que vivamos uma vida que entrega bons resultados profissionais e que é bem aproveitada integralmente e não somente após a aposentadoria, até porque, num ambiente onde se vive plenamente os papeis pessoais, o trabalho não é um peso e sim uma inspiração e em função disso, a aposentadoria passa ser irrelevante.
Longevidade com qualidade é fruto de tempo bem dimensionado nos papeis que desempenhamos, pois ao destinar a porção adequada a cada um, atingimos o tão sonhado equilíbrio dos corpos, mental, físico, espiritual e emocional.
Use seu tempo com qualidade e tenha uma ótima vida!
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