Você já reparou que muitas vezes sai com destino a um lugar e quando vê está em direção a outro que utiliza todos os dias? Que faz algumas atividades rotineiras, como o caminho de volta do trabalho e ao chegar não se lembra de nada que aconteceu durante esse tempo?
Esse é um sintoma de que sua vida está totalmente no piloto automático.
A automatização faz parte da vida e em alguns casos é essencial à sobrevivência humana, porque em algumas situações, uma resposta rápida, eficiente e específica para o contexto se faz necessária e por isso nosso cérebro está equipado com essa ferramenta.
O que não é saudável é que a vida esteja dominada por essa automatização.
Sair com destino ao cinema, para ver aquele filme recém lançado e que todos estão falando e acabar em frente a outro lugar, que costumeiramente frequenta, é sinal de que é preciso desconectar-se desse estado de automatização e reconectar-se consigo.
Ao escolher uma profissão, por exemplo, há um propósito por trás daquela escolha. O que ocorre é que em alguns casos, a rotina passa a nos consumir de tal forma, que abandonamos o propósito inicial e para suportarmos a pressão por mais resultados a qualquer custo, ligamos o piloto automático.
Nesse momento é necessário revisar nosso propósito na vida. É preciso desconectar daquilo que está automatizado e de se reconectar com o que é realmente importante, as razões que motivaram àquela escolha.
Somente o autoconhecimento é capaz de tirar uma pessoa do piloto automático.
Para que isso seja possível, precisamos olhar para cada papel que desempenhamos na vida e buscar aquilo que dá sentido a cada um deles, assim como as pessoas que estão intimamente envolvidas na sua construção.
Isso faz com que nos reconectemos de tal forma que possamos deixar a automatização apenas para aquelas situações em que ela se faz necessária e, às demais, àquelas que realmente trazem significado para nossa vida, vivamos intensamente, nos equilibrando e gerando dessa maneira muito mais resultado.
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