O dinheiro só potencializa aquilo que você é!
Nossa cultura nos leva a repetir, como papagaios que tem a capacidade de falar, mas não de compreender as palavras emitidas, que dinheiro é sujo; não presta; que é algo que está apenas nas mãos de alguns e esses em geral são maus.
Tem muito mais da construção dos nossos antepassados do que da nossa própria quando repetimos essas máximas, mas não existe uma autoanálise no sentido de entender quem foram os que me educaram, de que forma fui educado por eles e quanto do que recebi de informação realmente foi incorporado por mim.
Se fui educado para ser alguém que não se queixa das circunstâncias ruins, mas que se prepara para vencê-las, então o dinheiro será o propulsor da minha vida. Mas, se ao contrário fui educado para queixar-me das circunstâncias ruins, o dinheiro será seu dificultador.
Se mesmo antes de ter algum ou muito dinheiro eu costumava olhar para o próximo com empatia e estender-lhe a mão quando necessário, se fizer mais dinheiro, mais mãos terei condições de alcançar. Contudo, se a avareza estiver presente nos momentos de pouca riqueza, à medida que aumentar minha riqueza, aumentarei minha capacidade de ser egocêntrico.
O dinheiro não determina quem você é.
É você quem determina se segue sendo o que sempre foi ou se opta por ser melhor do que era à medida que aumenta sua riqueza.
A relevância está em como eu emprego o dinheiro que tenho, para que quando eu tenha mais, eu possa empregá-lo melhor ainda.
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